Primeiramente
temos que entender que o fã-service trabalha com 2 questões inerentes a
qualquer (?) ser humano: o desejo, e a capacidade de abstração.Neste caso o desejo
é na verdade o "fruto proibido"...Pois o fã-service non joga logo de cara aquilo q o leitor desejaria ver, até pq se o fizesse...seria o mesmo que hentai, neah!?
O fã-service apenas deixa subentendido
aquilo que se gostaria de ver.Mesmo
assim, não se trata de um "subentendido" despropositado, por exemplo...Em Video Girl Ai as cenas de fã-service pulam por toda parte em td o
estilo Masakasu Katsura de lidar com a questão, mas o enredo continua.Non é pq
se tem que colocar um fã-service num determinado momento, que a história vai
parar completamente.Os bons autores sabem fazer mt bem este balanço.
Além
disso, o fã-service deixa bem claro o ideal de romance representado pelo autor.Estando estes ideais confirmados, fica claro para o autor definir
automaticamente a personalidade dos protagonistas, o desenvolvimento do enredo,
mas, principalmente, seu público-alvo.Afinal histórias românticas existem para
todos os gêneros, gostos e idades; o que muda é apenas a abordagem.
Td bem q o fã-service para o público masculino consista basicamente
na apresentação (mesmo que discreta) de certas partes do corpo ou roupas
intimas das personagens, mas...E quanto as atakas?Bem...Pra elas a coisa costuma a ser mais discreta, vou usar Furuba para exemplificar.
Em
Fruits Baskets a maioria dos personagens que convivem com a protagonista, são do sexo masculino, e não só isso!Também se encaixam num padrão
d beleza consagrado d modo a influir na escolha dos favoritos das
garotas.
Também é importante percebermos um elemento proposital da autora, no
enredo, que d certa forma aproxima mais o tipo de fã-service deste mangá com
aquele empregado p/ o público masculino: qnd a transformação dos personagens
da família Souma se encerra, eles aparecem nus.Claro, tem sua pontinha d
lógica (a mesma roupa que cabe em um ser humano não vai servir num gato ou num
boi.Resumindo...O segredo não é jogar qualquer coisa para o público, mas na vdd carregar o
material com pequenas doses sutis(ou não...) de sensualidade.